De acordo com vários especialistas em educação, ou mesmo, o Currículo da Secretaria Estadual do Estado de São Paulo, aprendemos que a avaliação é uma ferramenta para avaliarmos, não só os alunos, mas também o trabalho do professor. Portanto, se uma determinada turma apresenta resultados negativos em uma avaliação, o professor pode refletir sobre o seu trabalho e também sobre suas práticas avaliativas. Afinal...se somente meia dúzia de alunos estão aprendendo, será que é culpa dos alunos ou da metodologia utilizada pelo professor?
Dilema ou análise?
Analisando o resultado do IDESP 2010, regredimos, em nível estadual, aos índices de 2007. O Ensino Fundamental – Ciclo II, de 2,84, caiu para 2,52 e do Ensino Médio, de 1,98 para 1,81. Resultados que, de acordo com a política de bonificação da atual gestão, diminuiu o valor do tão esperado “BÔNUS”, pra quem recebeu e desmotivou funcionários dedicados, que não receberam, sequer um único centavo, por não atingirem a meta proposta pelo ESTADO.
A pressão por parte de todos os segmentos foi muito grande durante o ano de 2010, nunca havia se falado tanto em resultados e metas como neste ano. Lembro-me que ao entrar nas salas que seriam avaliadas, os alunos sabiam o discurso que seria proferido. Será que toda essa cobrança funcionou? O resultado dessa política selvagem está demonstrado acima. Será? Ou....seria....a forma de avaliar que está errada?! Ou a metodologia aplicada está errada?! Ou porque não....o atual Currículo? Algo está errado! E mudanças drásticas são necessárias. Afinal...a política meritocrata da Bonificação, virou uma “arma” apontada para a cabeça dos professores da rede públiza, fazendo com que o IDESP perca o seu verdadeiro objetivo: Uma ferramenta para direcionar o trabalho pedagógico e não para desmotivar professores e funcionários da Rede Estadual Paulista.
Texto escrito por Maykon de Souza.
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