Estou escrevendo hoje para refletir um pouco sobre a frase
do brasileiro, que hoje leciona nos EUA, e concorre ao prêmio de melhor docente do país:
“professores precisam
parar com desculpas”
O brasileiro Alexandre Lopes, de 44 anos, trabalha com educação inclusiva, principalmente
com alunos autistas, e o seu segredo
esta na dedicação total aos alunos, não descansa, levando o trabalho em tempo
integral, exemplificando e fazendo um
esforço além daquilo que a escola
oferece.
Não discordo em nada do que ele disse, na entrevista a revista Veja, muito pelo contrário,
mas tenho que destacar o país ao qual
ele está exercendo a sua profissão, pois não teria o mesmo reconhecimento em
nosso país tropical. Conheço inúmeros profissionais, que igualmente, vão além
daquilo que o estado ou a escola oferece, imprimem documentos em casa, compram
filmes, cd´s e revistas, ficam além do horário, improvisam materiais para explicar esportes
característicos de outros países, funcionamento do corpo humano ou de fenômenos
naturais. Mas infelizmente o reconhecimento não chega nem perto a eles, porque para o país...o mesmo não está fazendo
mais do que o necessário,
pois professor tem que trabalhar simplesmente por amor. O professor
visto com mártir, e não um profissional, é algo que precisa ser mudado urgente!
Pelos governantes e principalmente pelos meios midiáticos.
Parabenizo o professor por alcançar tamanho feito, mas pra mim
não é novidade alguma a forma ao qual trabalha. Como disse acima, vejo isso todos os
dias, inclusive com crianças consideradas de inclusão, mas infelizmente os
governantes do nosso país, cheios de teoria mirabolantes, não conseguem enxergar que é o investimento no
professor, e somente no professor, que
se alcançará uma educação de qualidade. Quem
precisa para com desculpas, não são os professores e sim os nossos governantes.
Computadores, livros e lousas digitais são
apenas ferramentas... assim como o giz e a lousa.
Abaixo o link sobre a reportagem citada no texto: