domingo, 10 de abril de 2011

A cidade utópica de Henry Ford na Amazônia



Tentando driblar o monopólio da borracha, extraída da Ásia, pela Inglaterra, Henry Ford tentou construir uma cidade, com suas próprias leis e costumes, com objetivo na produção do látex para utilização nas sua indústrias automobilísticas. Foram duas cidades construídas à beira do rio Tapajós, no Pará,  marcadas por uma sucessão de erros que culminaram em um prejuízo de 130 milhões de reais atuais nos 18 anos perdidos com sua megalomaníaca ideia.

Fordlândia chamou a atenção da população e o povo foi atrás de oportunidades e esperança de uma vida mais justa. Como registrou o jornal O País: “Todos são admitidos nas fábricas, exceto os dementes e loucos”. A cidade possuía uma infra-estrutura invejável e adaptada aos padrões norte-americano da época, possuía gramado para golfe, quadra de tênis, piscina, campo de futebol, clube e cinema; além de ótimos salários. Se os padrões eram baseados na cultura americana, as regras de convivência também,  era proibido o consumo de bebidas alcoólica e os horários de trabalho eram seguidos a risca.  A rigidez dos costumes e as diferenças culturais viriam  a colocar em queda todo o planejamento investido em um povo não preparado, não educado. Em 1930 explodiu uma rebelião, por parte dos funcionários, conhecida como “quebra-panelas”, onde os trabalhadores recusaram-se a comer espinafre diariamente, seguido de várias greves. Um fungo atacou as seringueiras na mesma época, causando baixa na produtividade, somando a isso, a falta da mão-de-obra e o aparecimento da borracha sintética após a II grande guerra,o empresário Henry Ford, sem nunca haver pisado no Brasil, deixou de lado a Amazônia e vendeu suas terras ao governo brasileiro.   
Experiência mal sucedida baseada num investimento sem planejamento, sem respeito, investimento em um povo que ainda não estava preparado para tal, um povo que necessitava de formação, educação e respeito, não só trabalho e dinheiro.


·         Algo semelhante está acontecendo na mesma Amazônia,  através das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na construção da Usina de Jirau, onde trabalhadores se perdem em rebeliões, tráfico de drogas e prostituição de  forma assustadora.

·         Terrorista da Al Qaeda estão só esperando a derrubada de Kadaf, na líbia, para tomarem o poder e transformarem o país em um estado islâmico.

·         No Egito mulheres foram presas e obrigadas a se submeter a um teste de virgindade. Aquelas que não passaram no “exame”  foram torturada com choques elétricos por grupos políticos e religiosos, mulçumanos, que estão prontos para assumir o país.

Liberdade pra quem?


Texto escrito por Maykon de Souza

Um comentário:

  1. Oi Maycon, passo aqui para retribuir sua visita em meu blog. Apareça sempre que precisar e pode utilizar tudo o que quiser.

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