sábado, 7 de maio de 2011

BRASIL – O PAÍS DO “MAIS OU MENOS” - A tentativa de Roberto Minczuk em alcançar patamares internacionais na OSB



Roberto Minczuk já regeu oitenta orquestras em doze países, entre elas a filarmônica de Nova York – uma das melhores do mundo. Agora assume um desafio gigantesco no Brasil: Alçar a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) ao padrão internacional.

BRASIL – O PAÍS DO “MAIS OU MENOS”

                Muito criticado por implantar uma política meritocrata na OSB, onde já demitiu 36 funcionários, que não correspondiam com a responsabilidade que o cargo exige, segue firme com sua postura autoritária para colocar as coisas no “eixo”, mesmo sabendo que seus filhos estão sofrendo criticas indiretas por parte de professores, na escola e na universidade.  
Atestados médicos falsos, faltas injustificadas para cuidar da pizzaria pessoal e cancelamento da participação em eventos importantes devido ao hotel não possuir cinco estrelas, fazem parte do rol de absurdos já cometidos pelos músicos até então.
                O maestro busca a perfeição dos seus músicos e, consequentemente, do seu trabalho, através de firmes exigências quanto a participação nos ensaios, estudos e apresentações. Possui um currículo invejável, ao qual, qualquer orquestra do mundo aceitaria seu trabalho de imediato, mas infelizmente estamos falando de Brasil. País que se contenta com trabalhos medíocres e apresenta  resistência a qualquer um que tente buscar a perfeição de algo.
                O jeitinho brasileiro está muito “enraizado” na alma do brasileiro e tudo o que acontece nesse país tem por finalidade, alcançar resultados básicos. Parece que as únicas  profissões que sofrem pressões  na busca da perfeição são: os técnicos e jogadores de futebol . O restante serve qualquer um. Podem ser médicos falsos, políticos corruptos (do tipo rouba mas faz) e semi-analfabetos, professores incapacitados, alunos medíocres,  policiais bandidos, presidentes medianos etc.
                A  meritocracia no   Brasil é algo combatida ferozmente entre a população brasileira, totalmente contrário a visão dos países desenvolvidos, e à parir daí, tentam derrubar qualquer forma de avaliação para melhorias na qualidade do serviço, alegando que só pelo fato de possuir um diploma já é fato suficiente para comprovar a qualidade do profissional. Não se esquecendo que nossas universidades também são medianas. E por aí seguem projetos para extinguir a prova da OAB , das avaliações de professores, médicos etc...  Tudo rumo a profissionais que trabalhem “mais ou menos”.

“Os músicos que resistem à avaliação são os que querem acobertar seus vícios e não expor as próprias fragilidades....Para ser realmente bom, não se deve almejar menos do que a perfeição”.
Roberto Minczuk
Vamos aprender com as palavras do mestre.


Por Maykon de Souza
  

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